Writing, Flying and Huevos Revueltos

July 31, 2006

Como vai a civilidade nas grandes cidades do mundo?



Foi um "disse que me disse" danado, entre os amigos e os satélites. Os brasileiros adoraram, porque p/ quem está morando em Montreal mas foi educado com a preocupação de sempre agradecer, pedir licença, dizer por favor, abrir a porta p/ uma outra pessoa passar, ou segurar a porta, dar o seu lugar p/ os mais velhos ou muitos jovens, os doentes ou mulheres grávidas em transporte público, não deixar o cachorro fazer cocô na calçada ou na escada do vizinho, ou limpar o cocô que o cachorro fez no meio da rua, etc... bem, é difícil ...
Mas enfim, a importância deste estudo é que ele conseguiu conscientizar a mídia. Os jornais e a TV, ao menos em Montreal, colocaram a notícia em destaque e estão se perguntando o que fazer p/ educar o povo...


O estudo quem fez foi a Reader's Digest. Leiam os dois artigos, How Polite Are We? Uncommon Courtesy.

SP foi considerada a cidade da América Latina aonde habitantes têm o mais alto grau de civilidade; ficou em quarto lugar.

July 29, 2006

Xpu-Ha, México (1)

A nossa casinha em Xpu-Ha, com os pés na areia já saindo da varanda.


O mar, lindíssimo, azulado quente e gostoso das Caraíbas.


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July 25, 2006

les premières femmes chamanes



Raimunda Putani Yawanawá
L'une de deux premières chamanes connues


Photo de Altino Machado, no Blog do Altino.

Les premières chamanes

Le Brésil vient tout juste de présenter au monde les deux premières chamanes : les indiennes Kátia Hushahu et Raimunda Putani, du peuple Yawanawá.

Kátia Hushahu et Raimunda Putani sont nées en Rio Gregório, dans la province du Acre, au sud-ouest de l’Amazonie. Elles sont les seules femmes à s’engager devant le Rare, la plante sacrée du peuple Yawanawá, et devant les esprits de leurs ancêtres, à consacrer leurs vies aux pratiques chamaniques. Mais lorsque les deux ont été initiées, personne ne croyait en leur réussite, surtout les hommes de la tribu, puisque l'attitude des deux femmes allait contre la tradition. Mas le vieil et sage Tuin Kuru a dit:
-« Notre connaissance spirituel n’a absolument rien à avoir avec le sexe, la couleur ou l’odeur. Homme ou femme, tous peuvent apprendre parce que la connaissance vient de l’esprit. »

Les « Pajés » Yawanawá
Raimunda a été l'une des cinq personnalités à recevoir des hommages, cette année, du Senat Brésilien lors du Jour International de la Femme. Mais, il n’a pas été facile pour elles de vaincre la résistance des sages de la tribu Yawanawá puisque les femmes ont toujours été en dehors de cette fonction. Pour finir avec cette tradition d’exclusion, elles ont dû passer par une dure épreuve en s’isolant pendant 1 an dans la forêt, se nourrissant que de crudités et sans boire de l’eau (le seul liquide qu’elles avaient droit était une boisson fait à partir du maïs).Victorieuses dans cette épreuve d’endurance, les femmes ont été considérées prêtes pour la mission chamanique.

Raimunda a dit : "J’avais beaucoup d’envie d’apprendre, d’étudier e de vivre nos us et coutumes. C’est une force qui m’habite. Je veux pouvoir aider et guider mon peuple. La vie doit avoir un sens, une séquence."

"Aujourd’hui, je sais qui je suis. Je suis en paix. Ma langue et ma culture sont très riches et belles. Elles sont notre identité. Je connait la beauté et la force de la nature. Je sens la force de la pensée; quand elle est ferme, il n’existe rien d’impossible ni supérieur, ni inférieur. Nous sommes tous égaux dans la vie. Chacun avec sa fonction et le pouvoir de sa volonté, qui doivent être utilisés toujours pour le bien de tous».

« Le plus difficile a été de vivre isolées en n’ayant que la compagnie de mon père et du pajé Tata.
(Et lorsque) Nous avons commencées à boire du Rare […] J’ai perdu la connaissance. La pression de la boisson donne beaucoup de soif et manque de souffle, le corps s’endorme et le cœur devient plus rapide. Nous ne pouvions pas boire de l’eau. […] (Ce n’est que) maintenant que nous commençons à boire de l’eau avec citron. [...] il ne faut pas boire du sucré afin que nos paroles et nos mains gardent toujours le pouvoir. Le sucré coupe le pouvoir. Est comme si l’ont jette de l’eau sur le feu et que le feu s’efface. De cette façon (en ne mangeant ou buvant rien sucré), notre pensée et notre parole aurons toujours le pouvoir […]. ". A dit Raimunda.

"Après deux mois dans cette diète, mon père a amené un cobra et nous avons bu son crachat, ce qui contenait sa connaissance. Nous n’avons pas eu peur."

"[...] Personne dans la tribu ne croyait en nous. Pour nous, c’était comme casser un tabou, nous avons été très strictes. Beaucoup ont dit que les femmes ont beaucoup de désires et que pour cela nous ne pouvions pas honorer tous les préceptes, mais voilà déjà plus d’un an que nous n’avons pas eue des relations avec un homme".

Kátia a dit : "Le Rare est une plante sacrée. À partir du moment où nous la mangeons, nous avons sa connaissance et son pouvoir. […] Notre parole devient pouvoir puisque c’est une plante, mas c’est aussi un esprit. […]Elle est une femme[...], dans la planta et dans la Cobra. Dans nos rêves est toujours une femme qu’apporte la connaissance. Elle a un très grand pouvoir."

Source: le blog du journaliste Altino Machado.



K.
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As primeiras pajés brasileiras

Foto: Altino Machado
Fonte: Blog de Altino Machado


O Brasil tem agora 2 mulheres pajés: as acreanas Raimunda Putani, 27 anos, e Kátia Hushahu, 26 anos, da tribo Yawanawá. As duas precisaram vencer a resistência dos sábios da tribo, que não admitiam mulheres na função e tiveram que passar por uma prova de resistência: ficar um ano isoladas na mata comendo só alimentos crus e sem tomar água.

“Hoje eu sei quem eu sou. [...] Sei da beleza e da força da natureza. Sinto a força do pensamento. Quando ele é firme, não existe nada impossível, nem nada superior ou inferior. Somos iguais nesta passagem pela vida. Cada um com sua função e o poder de seu querer, que deve ser usado sempre para o bem de todos” , diz Raimunda, que foi uma das cinco mulheres premiadas pelo Senado Federal, este ano, na 5a edição do Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz, no Dia Internacional da Mulher, em 8 de março.




K.
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Syd Barrett, leader of Pink Floyd


Pois é, ele morreu 7 de julho e eu li isso naqueles dias, às pressas, e pensei em contar p/ a Katu porque ela sempre adorou ele, fica procurando músicas dele em tudo quanto é canto. Roger “Syd” Barrett, leader of Pink Floyd.


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chá p/ perder o sono? URTIGA

Oi gente, as férias estão indo bem, vou colocar algumas fotos mais tarde, estou aproveitando tanto que não tenho tempo de ficar aqui alimentando máquina não e nem adianta ficar me enviando msg. Só vou responder p/ o meu caro Isaías, porque a msg dele já está ficando velha, desculpe-me. Ele me disse que estava precisando de um chá p/ "PERDER O SONO", o que eu não gosto de recomendar porque acho muito anti-natural. Mas em todo caso, como meus amigos sabem que eu tenho esta coisa de bruxa e gosto de recomendar receitas de “bonne femme”, ficam me perguntando receita disso ou daquilo, então vou passar a dica p/ quem ler o blog. Mas deixem-me frisar que só devem usar à noite quando precisarem terminar um trabalho urgente, e sobretudo, não abusar. O chá é um tônico muito potente, e normalmente deve ser tomado de manhã justamente p/ não influenciar no sono.

A famosa “Urtica dioica”, ou a famigerada URTIGA:
Sim, leram bem e direitinho, a urtiga é um excelente tônico e deve ser usada por pessoas doentes, fracas e esportistas que querem melhorar a performance, ou simplesmente por quem está se sentindo cansado, sem vontade e sem energia. É um ‘espanta fatiga”, além é claro de ter uma quantidade enorme de outras propriedades sobretudo contra a anemia.

A urtiga, apesar da sua má reputação, é uma planta medicinal potente. Tem propriedades depurativas, diuréticas, adstringentes, antianêmicas, antidiabéticas, antitiartríticas. Recomenda-se no caso de problemas ditos ‘femininos’, contra perdas brancas, hemorragias patológicas do útero, regras dolorosas, regras abundantes, etc. Muito boa também em casos de diarréias, dores reumatismales, artrite, excessos de açúcar no sangue, cansaço geral. A folha é potente diurétique, elimina os sais do organismo, é dépurativo e metabólica. Enfim, ótimo remédio durante a convalescência, menopausa, período menstrual, usada por mulheres, homens e crianças em qualquer época da vida.

É um remédio popular para purificar o sangue, sobretudo nas erupções cutâneas das crianças e problemas como eczémas. Dizem que também alivia hémorroïdas, cistite e problemas da próstata.

INSTRUÇÕES: Infusão para o tratamento de artrites, gota e reumatismo: um punhado de urtiga por litro de água; beber quatro chícaras por dia, tomar antes ou entre as refeições.
Decocção contra o diabetes: a decocção de folhas: dois punhados por litro de água, deixar reduzir de um terço ¼ de vidro vários por dia.

P/ tirar o sono? basta uma xícara, e o efeito é quase imediato.

Em todo caso, por mais informações, venham ler aqui no PLANTAMED porque o Zulmiro Alves da Fonseca conhece as plantas em geral e a urtiga mais do que eu.


K.
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July 21, 2006

Aux Femmes de la Planète, aux donneuses de la vie

publié le samedi 15 juillet 2006
Ligue des droits de la femme libanaise


Notre pays, le Liban, subit depuis hier mardi une agression sauvage de la part des troupes israéliennes. Le Liban est mis à feu et à sang. Des dizaines de familles ont péri ou bien sont actuellement sans abri. Des enfants en bas âge, des petites filles et des petits garçons sont toujours, aux côtés de leurs parents, sous les décombres de leurs maisons.

Le bombardements ont détruit des dizaines de ponts, de routes et de centrales électriques. Les pistes de l'aéroport de Beyrouth (Aéroport Rafic Hariri) sont détruites. Les lieux de culte ainsi que les écoles et les permanences de télévision sont la cible des bombardiers. Les journalistes et les reporters sont attaqués. Israël poursuit son escalade et attaque la population civile libanaise de toutes parts : ses avions sillonnent notre ciel et ses navires de guerre nos eaux territoriales.
Le gouvernement israélien, qui extermine les Palestiniens à Gaza et en Cisjordanie, voudrait, dirait-on, finir avec toute la population civile de la région : il ne se contente plus d'occuper une partie de notre territoire et de mettre en détention nos citoyens, dont Samir Qantar détenu depuis 28 ans ; il voudrait nous massacrer et détruire notre pays sous les yeux des dirigeants du monde qui, sous l'égide des Etats-Unis d'Amérique, trouvent très normal que le gouvernement israélien ait recours à la violence dans les territoires palestiniens occupés et au Liban.


Femmes et mères de la Planète,
Nous espérons que votre solidarité avec nos enfants aidera à mettre fin à cette agression sauvage.
Manifestez votre refus de la guerre d'extermination qui se pratique contre les Libanais et les Palestiniens. Dites "Non" aux nouveaux seigneurs de la guerre en Israël, Oui à la paix juste, à la libération de tous les détenus et de tous les territoires libanais et arabes. Demandez à vos gouvernements une position plus ferme face à la politique d'agression exercée par Israël et les Etats-Unis.


Beyrouth, le 13 juillet 2006
Ligue des droits de la femme au Liban
llwr@terra.net.lb

Source: Indymedia - Paris, Île de France.



K.
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July 18, 2006

Original Calendar Girls - fotos originais do Garotas do Calendário






Um grupo de mulheres de 45 à 60 anos, de um vilage tradicional inglês, decidem de posar nuas p/ um calendário à fim de arrecadar dinheiro p/pesquisas contra leucemia. Esta é a idéia central de um filme de 2003 que eu não tinha assistido, até ontem, por ter achado as cenas que vi na publicidade altamente chatinhas... e só assisti porque estava caindo um toró daqueles lá fora. Mas o filme, que foi baseado em fatos reais, passa relativamente bem como divertimento em família.
Imagino que todo mundo já assistiu, mas o que muitos ainda não viram foram as fotos originais do calendário, com as personagens reais.

K.
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July 17, 2006

Eu sou tão rizomática...mas juro que não sou 'frimeuse'

O danado do Isaías já tinha me perguntado, assim que comecei o meu blog, porque é que eu estava escrevendo em inglês e francês, além do português. : -é frime?
Expliquei que minha intenção era fazer o blog p/ os amigos que moram no Brasil, na Europa e na América do Norte. Além é claro de praticar o meu inglês e voltar a escrever em português. mas aí a insistente falta de feedback dos amigos que não eram brasileiros começou à me cansar e fui ficando só em português mesmo. Eu não decidi nada, alguém me perguntava algo, surgia uma conversação e eu colocova no blog, só que a conversação era na maioria das vezes em português.

Hoje eu estava fazendo uma daquelas arrumações no meu KGB quando encontrei a raquette de tênis já tão velhinha do meu marido e o meu álbum de fotos antigas. Aí, eu vi a foto de um namorado baiano lindo, surfista e que era muito complexado e vivia dizendo p/ todo mundo que jogava tênis muito bem; isso quando eu morava em Salvador; e eu nem ligava porque o menino era muito gostoso. Esse negócio de se fazer interessante em aparência, o francês chama de frime.

Embora este seja um conceito muito comum na França, sobretudo em Paris, ou em países de língua latina ou nos países do leste (acho que por causa do comunismo e da pobreza resultante), é algo que acontece raramente no Canadá, à não ser com populações latinas, sobretudo italianos.

Um dia destes conheci uma menina recém-chegada do Rio que virou p/ mim e depois de perguntar, sonâmbula, aonde eu morava, exclamou acordando da sua apatia: "Ah, vc mora no Leblon de Montreal?!" ...toda feliz, como se ela fosse morar comigo. Mas eu não sabia que esta era a imagem do meu bairro p/ os brasileiros - ou cariocas, sei lá-.

Essa atitude dela não é bem de la frime, mas faz parte do universo. É bairrismo. Teve uma outra que eu conheci na pista ciclável e que era namorada de um amigão meu, ela, recém chegada do Brasil e a estória com ela foi assim: já que estávamos lá em plena pista, decidimos fazer um passeio de bicicleta juntos até uma região um pouco distante de Montreal. Eu semprei andei quilômetros e quilômetros por dia de bicicleta, mas tinha acabado de ter neném, e depois de algum tempo inativa eu tentava voltar à minha forma. Estava na época meio gordinha, embora só tenha engordado 10 k. em toda a gravidez, muito peituda, cara cansada pelas noitadas sem dormir, e descabelada de vento e felicidade. Mas eu tenho uma bicicleta velha que se chama Anastácia, The Forbiden Princess! Todos os meus amigos conhecem a Anastácia e eu herdei ela do meu grande amigo Ademir, que muito tristemente faleceu deixando lembranças e entre elas, a minha velha e alquebrada Anastácia. Mas ela era, naquele tempo, ainda relativamente jovem, só que como eu sempre usei e abusei da minha princesa, ela foi se desgastando. Mas quando a namorada do meu amigo me viu na velha Anastácia, acho que ficou meio que decepcionada porque a pobrezinha da menina não sabia que não se deve ter bicicleta nova em Montreal e que, ao contrário, é até cool ter bicicleta velha mesmo, e sobretudo, ninguém tem preocupação com a imagem material que se está refletindo. Isso é coisa de cultura que se sente pobre e inferiorizada, mas embora eu faça parte desta cultura brasileira, esse sempre foi um conceito estranho p/ mim, talvez por ter vivido muito tempo em Salvador e neste tempo frequentado pessoas totalmente destituídas desta praga.

Voltando à menina da pista ciclável, a danada ficou me esnobando o tempo todo -não vou fazer uma lista porque, primeiro, esqueci os detalhes e segundo, é longo dizer as impressões que me ficaram-. Naquelas alturas já estávamos lá longe e eu achando que tinha que ignorar a bela p/ não deixar o meu amigo sem graça e ter que escolher entre nós duas. Isso até o ponto aonde ele, que estava tomando a mesma atitude que eu -se fazendo de desentendido- deixou ela de lado e ficou o tempo todo comigo. A menina ficou então fula e foi embora, só nos encontrando lá em Lachine porque ela não conhecia nada mesmo e nem falava francês. Ali, ela estava totalmente dependente de nós, até que voltamos p/ Montreal e quando chegamos, eles subiram até o meu apartamento porque tinham que usar o banheiro. Mas quando a menina entra na minha casa e dá de cara com o piano de cauda -que nem era meu mas do meu marido-, ela arregala os olhos e eu já senti a mudança da energia se amenizando; ela ficando mais à vontade senta-se e já começa à rir e quer agradar, olha p/ todos os quadros e me pergunta se sou artista... e vai chegando perto de um à um me fazendo perguntas sobre a técnica, etc. Depois começa à dizer que adorou a minha casa, que adorou os meus trabalhos e finalmente, que me adorou!

Isso já é promiscuidade! Mas sou capaz de suportar tudo se for necessário, até afundar o meu ego na banheira, afundo numa boa, mas fiquei conhecendo um pouco mais de mim e da minha capacidade de abnegação. De imediato eu virei uma pessoa interessante e ela quiz o meu telefone e virou candidata à amiguinha. Quando meu marido chegou com o saco dele de golf, aí então foi um xodó (aqui qualquer um joga tênis, golf e frequenta casino - ela adoraria visitar um casino!-). ... acho casino um lugar muito triste pois só dá gigolô, fumante inveterado, puta, gente infeliz e viciada, novo rico, japonês, texano e peruas, todos sentados entupindo as mesas de dinheiro ou perdendo o que tem-.


tradução rápida de Ne Me Quitte Pas, de Jacques Brel

A Loba colocou no blog dela a Nina Simone cantando Ne Me Quitte Pas, de Brel. Eu fiquei com inveja, e coloquei a tradução aqui. Dilacerante!

Tradução minha p/ o português (tentei no máximo possível respeitar o poeta).

Não me abandone!
É necessário esquecer.
Tudo pode ser esquecido!
Que já vai fugindo
o tempo de esquecer,
o tempo dos equívocos,
e o tempo perdido
a saber como
esquecer estas horas
que matavam às vezes
a golpes de porquês
o coração da felicidade.
Não me abandone!

Eu te oferecê-lo-ia
pérolas de chuva
vindas de países
onde não chove.
Escavarei a terra
até após minha morte
para cobrir-te o corpo
de ouro e de luz.
Farei um lugar
aonde o amor seja rei,
aonde o amor será lei,
aonde serás rainha.
Não me abandone!

Não me abandone!
Te inventarei
palavras insensatas
que compreenderás.
Te falarei
daqueles amantes
que viram duas vezes
seus corações se abraçarem.
Te contarei
a história deste rei
morto de não ter podido
te encontrar.
Não me abandone!

Viu-se frequentemente
reascender-se o fogo
de um antigo vulcão
que acreditava-se velho demais.
Parece que
terras queimadas
dão mais trigo
que a melhor colheita de abril,
e quando vem a noite,
para que un céu possa resplandecer,
o vermelho e o negro
não podem se juntar.
Não me abandone!

Não me abandone!
Não vou mais chorar.
Não vou mais falar.
Não me esconderei lá
à te olhar
dançar e sorrrir
e à escutar
cantar e depois rir.
Deixe-me tornar-me
a sombra da tua sombra,
a sombra da tua mão,
a sombra do teu cão.
Não me abandone!

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July 16, 2006

A tartaruga, o candomblé cubano e o Príncipe da Sheila

Surrupiei esta imagem linda de morrer do blog A MINHA LENTE (q agora não existe mais...), do meu caríssimo Fernando Manuel, de Portugal. Cada imagem dele me faz perdre le souffle.

Aliás, eu acho uma loucura como existem blogs interessantíssimos dos portugueses; p/ mim, vem de Portugal o conjunto dos melhores blogs da net, sobretudo sobre artes, literatura e cultura geral.

A tartaruga é o símbolo do tempo e da sabedoria. Ela vive muitos anos, quanto maior, mais velha; algumas têm 200 anos. O pior é que uma amiga me contou que presenciou em Cuba, num centro de candomblé (que se chama Santeria lá), um "trabalho" que foi feito com uma tartaruga enorme. E p/ isso tiveram que matar o bichinho...

Meu post anterior é dedicado ao meu querido e terno Khalil, o príncipe marroquino e cheio de graça da Dona Orpheline.
Agora, vou fazer a minha catarse no festival de reggae do Velho Porto com Mai e Hernan. Bom fim de domingo!

Israël utilise des bombes prohibées internationalement

Photo AP


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Israël, Israël, que de sang sur tes mains

Cyberpresse Le Soleil.html
Le dimanche 16 juillet 2006

Par Denis Gaumond
Ex-professeur chargé de cour ÉNAP et Université de Montréal, Directeur de service à l'UQAM


Ainsi donc, suite à l'enlèvement de deux de tes soldats au sud du Liban, j'écris bien deux, tu en es rendu à détruire, à brûler et à tuer de pauvres innocents dans un Liban déjà aux prises avec des forces étrangères malicieuses. D'où te vient donc ce droit de tuer ainsi, impunément, sans remords et sans retenue? Ce droit absolu qui te fait tuer absolument, est-ce vraiment toi?

Te vient-il de tes puissants amis des États-Unis, eux-mêmes enfoncés dans la mort jusqu'au cou en Irak? De la force incomparable de tes armes, lesquelles tu refuses à tes adversaires? De la certitude absolue que tu as acquise en tuant impunément alors que tu dénonces ces terreurs chez les autres? Tu tues quatre ou cinq ennemis pour un seul de tes morts. Cela ne te rappelle-t-il pas ton histoire récente où ce sont les tiens qui étaient tués? Ce droit te vient-il d'un pouvoir divin que toi seul, comme peuple élu, tu possèdes? Dis-moi donc d'où te vient cette facilité d'agir ainsi dans le mal et, en même temps, implorer la pitié sur toi, toi la victime des terroristes. N'as-tu pas assez connu la peine, la misère et la mort depuis ces quatre mille ans où on crie ton nom?

Pourquoi, après Gaza, détruire les infrastructures du Liban: ponts, routes, autoroutes, centrales électriques, aéroports, etc. Pour deux soldats prisonniers de tes adversaires? Pour quelques roquettes insignifiantes, par rapport à ta riposte et à tes propres bombes, injustement lancées sur ton territoire? Ne leur jalouses-tu pas plutôt leur industrie touristique naissante? Leur pénible relève économique? Leur sympathie auprès de la communauté internationale? Pourquoi le Liban tout entier et non pas que les cryptoterroristes bien ciblés du Hezbollah? Veux-tu éliminer un concurrent économique aussi faiblard soit-il?

Ces deux prisonniers aux mains du Hezbollah au Liban et cet autre à Gaza, pourquoi ne négocies-tu pas de les échanger contre quelques prisonniers du Hezbollah que tu détiens par centaines? Pourquoi ne pas prendre cette voie plutôt que celle de la force illusoire que te donne ta suprématie armée? Ne sais-tu donc pas que chacune de tes balles de fusil, que chacun de tes obus, que chacune de tes bombes ne sont que des graines de haine mise en terre qui feront pousser des forêts de vengeance et des lacs de sang?

Ne sais-tu donc pas que le temps et les murs que tu construis pour te cacher ne sauront jamais te protéger? Tu te crées des terroristes pour légitimer tes assassinats, tes spoliations, tes destructions et tes exactions alors que tu es maintenant le plus fort. Mais demain Israël, demain ou après demain, le seras-tu encore? Pourquoi ne vois-tu pas dans l'âme et le coeur des Libanais, dont tu tues les maris, les femmes et les enfants, dont tu détruis les villes et l'économie, que tu pousses dans les bras de la Syrie haletante, monter la haine que tu sèmes pour l'éternité?

Ce sont mes amis et mes parents que tu tues là bas. Que tu blesses et que tu mets à la rue aussi. Que tu humilies et que tu prives de vivre en humain digne de ce nom! Moi je vis ici. À l'abri. Mais c'est aussi moi que tu vises et que tu atteins. C'est aussi moi que tu blesses et que tu fais rager. Moi qui défends ton droit d'être. Moi qui supporte toutes les tempêtes en expliquant tes raisons auprès des amis. Moi qui, avec beaucoup d'autres, se mettons les nôtres à dos pour toi, Israël.

Mais aujourd'hui, je ne comprends pas tes attaques destructrices, que tu sais parfaitement inutiles, sur le Liban de mes rêves et de mes amours. C'est pour cela que je te demande de m'expliquer. Explique-moi!Bien sûr tu souffres aussi.

Bien sûr il y a les Palestiniens. Bien sûr il y a eu l'Holocauste. Bien sûr tu dois te défendre. Mais comment tout cela te donne-t-il un tel droit à un tel abus de pouvoir? Il ne te reste que quelques appuis. Bush et Blair, Harper ici. Mais quelle est donc leur légitimité? Bush et Blair seront demain des monstres du passé que le tribunal international convoquera. Mon premier ministre est un malheureux pee-wee politique inexpérimenté aux bottines trop grandes. Mes ministres québécois, sourds à mes appels, ignorent même où se trouve Beyrouth. Ils ne voient que Washington et encore, ils la voient à genoux. Que me reste-t-il donc à faire? J'implore tes amis à te rendre à la raison. J'implore ta diaspora à intervenir pour t'éclairer. Surtout, celle d'ici si habile et si présente dans les universités et les journaux.

Dis-moi Israël, toi qui est riche et forte, toi qui es puissante et sévère, combien de vies encore prendra-tu pour tes deux soldats prisonniers au Liban? Ou cet autre à Gaza? Combien de mal feras-tu autour de toi avant de comprendre toute la haine qui monte contre toi sur cette planète? Quand donc auras-tu une âme et un coeur pour te guider? Quand donc pourras-tu m'aider à encore pouvoir t'aider?

Israël, Israël entends-tu ma voix dans ce désert de feu et de sang qui te transforme en assassin que l'Histoire attend? Israël, Israël, je t'appelle et je t'implore, négocie et oublie cette drogue que ta force militaire te donne. Elle n'est qu'illusion. Israël, Israël tu peux encore être la plus grande. Israël, ISRAËL, m'entend-tu?







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July 12, 2006

"Ninguém sabe se Zidane é um anjo ou um demônio; ele sorri como Santa Teresa e faz careta como um psicopata." Jean-Louis Murat, há anos atrás.


(Detalhe da foto que esteve em página principal de jornais argentinos com o título de Merda Amarela, e
aqui em linha - não vi nome do fotógrafo-.)

Hoje, Zidane se "explicou" na televisão. Mas não pediu desculpas porque segundo ele foi grave o que Materazzi fez e ele foi obrigado à responder p/ limpar a 'honra' da família.... Esta frase não me é estranha...

Além do mais, ele citou coisas confusas sobre uma tal de "força" de sua irmã e de como certas pessoas deveriam temer esta "força". Hum...hum... Algo confuso e que infelizmente não foi repetido pelos jornais. Porquê será? P/ não danificar ainda mais a imagem já francamente aloprada que ele está tomando com toda esta história de vendetta? Será? Será que a irmã do craque faz macumba? É feiticeira? ou é noiva de gente poderosa? Não percam os próximos capítulos (se a imprensa quizer...).

O negócio é que a imagem de Zidane está tão envolvida com interesses comerciais que é de se esperar que a FIFA, hipocritamente, ache mais avantajoso ignorar a vergonha que foi p/ o esporte mundial um capitão de equipe de futebol usar de violência gratuita em pleno jogo na frente de milhões de pessoas. Pelo silêncio e conivência da mídia, parece que é isso que vai acontecer.

A questão é: porque a mídia se cala, ou passa informações pela metade?

Mas voltando à foto aí de cima, quando Zidane não conseguiu guardar o riso na frente dos brasileiros, na derrota do Brasil, nem assim eu fiquei decepcionada. Este risinho sádico de Zidane, que Ronaldo e Ronaldinho tentavam não olhar de frente (imagino que p/ não quebrar-lhe a cara), deu força de coesão p/ que argentinos chamassem o Brasil de "Merda Amarela", título que foi estampado nos grandes jornais do país acompanhado desta foto.
Zidane riu como um menino. Ou, segundo Jean-Louis Murat, como um demônio.
O mais triste é que os jornais franceses, entre eles o outrora respeitável L'Express, tentam sujar a imagem de Materazzi (que aliás já não é muito limpa mesmo) como se atacar a vítima fosse a melhor forma p/ se limpar a imagem de Zinedine. Aliás, p/ os franceses, tudo é uma questão de nacionalismo. Alguns dizem descaradmente que a França só perdeu porque Zinedine foi expulso! E tem até um advogado francês pedindo a anulação do jogo!!!! É a imagem da França que está caindo ... A coisa toda está parecendo um caso de estupro público aonde, falta de vontade de punir o culpado, tenta-se provar que a mulher estuprada já não era mais virgem...
Muita gente parece esquecer (e alguns à ignorar) que, sendo um caso único de violência em copa do mundo, Zidane tem, além do mais, um lado obscuro já conhecido e cantado em versos e prosas. E uma série de expulsões por agressão (eu não sabia, mas dizem que em 1998, por exemplo, ele pisou num jogador da Arábia Saudita! Pisou mesmo! E foi expulso de campo.).
A imprensa francesa - da França mesmo, não do Quebec- está fazendo louvores 'à força da legendária cabeçada do "nosso Zidane nacional"!!! estou assistindo un filme de Monty Python ou é realidade? Acorde-me, por favor!
Zidane tem reputação de ser tomado por ataques bruscos de violência. Neste último jogo contra Portugal, ele foi advertido e conseguiu escapar de um cartão amarelo. "L'enfant terrible" do futebol, ele já agrediu à cabeçadas outro jogador na Copa dos Campeões da Europa em 2000, o zagueiro alemão Jochen Kientz (do Hamburgo) numa partida em que seu time estava perdendo por 3 a 1 do Hamburgo; na época, ele foi suspenso por cinco partidas por causa da expulsão. O juventus acabou perdendo e ainda foi multado em US$ 14 mil “por conduta imprópria de seus jogadores”. Em outra ocasião, assim que chegou em Cannes, ele também foi suspenso durante vários jogos por violência gratuita.
Mas sobre suas violências, a imprensa se cala, sobretudo a imprensa francesa, e nenhuma palavra escoa... p/ lembrarem que Matterazzi não é "un enfant de choeur".
Irônicamente, ele foi considerado melhor jogador do mundial desse ano e tudo indica que vai conservar esta nomeação, mesmo com toda publicidade que a FIFA faz p/ promover o espírito esportivo no futebol. Pior, pior é que a Fifa declarou que só não deu o prêmio ao jovem Ronaldo, de Portugal, por causa de seu "fair-play", ou melhor "falta de espírito esportivo", porque consideram que ele tem atitudes que por vezes vão contra o "bom andamento da equipe", nada relativo à violência ou coisa do gênero, enfim, coisa insignificante em comparação com o ato irreparável do Zidane.
O programa da FIFA sobre o fair-play diz o seguinte: "The generic concept of fair play is a fundamental part of the game of football. It represents the positive benefits of playing by the rules, using common sense and respecting fellow players, referees, opponents and fans."
hum...hummm...vai entender toda esta politicagem....


Vejam também:

K.
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Lady in the water - Night Shyamalan


Pausa p/ o café...
Estou doida p/ assistir o novo filme de Night Shyamalan, que parece querer nos submergir em um mundo fantástico e cheio de suspense através de um conto que é sonoro e visualmente de tirar o fôlego. Mas que não é p/ crianças não. Soube do filme através do site oficial e da publicidade na TV, porque ele ainda não está em sala.
A história é essa: um concierge de um edifício residencial descobre uma ninfa aquática na piscina do imóvel. Chegando à conclusão que ela é um personagem de um conto de fadas, ele e seus amigos vão fazer tudo para ajudá-la a retornar ao seu mundo, mas existe um problema, como sempre: a ninfa é ameaçada por sombrias criaturas decididas à impedí-la de voltar...



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Só para mulheres

Este texto aqui eu surrupiei do Pinkareta, o blog da Pat.

"Senhor, me ajude a nunca desistir de ser mulher. Coloque um espelho no meio do meu caminho entre a lavanderia, o supermercado, o sapateiro, o colégio e a locadora. E que, ao me olhar, eu goste do que veja. Não deixe que eu passe uma semana sem usar um batom bem vermelho, uma bota bem alta ou um jeans bem justo. Proteja meus cachos do vento e os brincos e anéis dos olhares invejosos. Nunca deixe faltar na minha vida comédias românticas e boas depiladoras.

Se eu estiver com vontade de chorar, faça com que eu chore um dilúvio. E que, neste caso, tenha saído de casa sem pintar o olho.


Para cada dia de TPM, me dê uma vitrine com sapatos lindos. Já que eu nunca pedi milagres, faça que minhas celulites sejam ao menos discretinhas.

Me dê saúde, tempo livre, silêncio. E que nunca falte absorvente na minha bolsa.

Nos engarrafamentos, faça com que eu ligue o rádio e esteja tocando minha música preferida.
Dê forças para eu insistir que meus filhos comam salada, digam "por favor" e "obrigado", limpem a boca no guardanapo, façam as pazes e puxem a descarga. Cegue meus olhos para as sujeiras nos cantos e os brinquedos no meio da sala (eles vão estar semprelá, isso eu já vi). Ajude para que eu chegue do trabalho e ainda consiga brincar, ver desenho, contar história ou fazer cócegas! E se eu não tiver a menor condição de me manter em pé, faça com que meu filho chegue dormindo da escola. Proteja minhas poucas horas de sono e não me julgue mal caso eu não acorde no meio da noite para cobrir meus filhos.

Em dias difíceis, me dê persistência para seguir na dieta. Dê também, firmeza para os seios...

Não deixe que a minha testa fique tão franzida a ponto de parecer uma saia plissada. E eu, uma louca estressada.

Faça com que o sol seja meu personal trainer, meu complexo de vitaminas, meu carregador de bateria, mas quando eu pedir um diazinho de chuva, não pergunte por quê. Para cada batata quente no trabalho, me dê um café recém passado. Entenda que, quando eu rezo para cancelarem uma reunião (não é gastar reza à toa, pode ter certeza).

No meio de tudo isso, faça com que eu ache tempo para virar namorada de novo, ir no cinema, jantar fora, beijar na boca, dormir abraçadinha.

Ilumine o espelho do banheiro e proteja minhas pinças, meus cremes e segredos. Ajude a não faltar gasolina e não furar o pneu e, por favor, afaste os motoqueiros do meu retrovisor.

Senhor, por pior que seja o meu dia, faça com que ele termine, e não eu. Amém."



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July 10, 2006

Cabeçadas... na Argentina

Pronto, jurei p/ mim mesma que não quero mais ouvir falar de Copa. Cansei. O divertido é que os italianos, como os brasileiros, transformam tudo em oportunidade p/ riso. Então, agora pegaram o Zidane p/ santo; dêm uma olhada neste joguinho e dêm suas cabeçadas também. É só pegar o Zidane com o mouse.

Sabiam que até hoje 4 jogadores receberam cartão vermelho em decisão de Copa do Mundo de Futebol? E curiosamente, o último jogador a receber cartão vermelho em uma decisão antes de Zidane tinha sido um francês, Marcel Desailly, em 1998, quando jogavam e ganhavam contra o Brasil. A outra final a registrar cartões vermelhos foi na Itália, em 1990 e os expulsos foram os argentinos Pedro Monzón e Gustavo Dezotti na derrota para a Alemanha.

Zidane tem tanta fama de brigar em campo, que o cantor Jean-Louis Murat disse: "ninguém sabe se Zidane é um anjo ou um demônio; ele sorri como Santa Teresa e faz careta como um serial killer."

Umazinha está me fazendo rir até agora: domingo, a gente foi festejar na Petite Italie. Eu, toda bronzeada saindo p/ a festa no bairro italiano -que aliás foi um carnaval de arromba no meio da rua e estava bótimo-, a minha vizinha veio indignada comentar comigo que "a máfia comprou o árbitro p/ ele dar cartão vermelho p/ o Zidane! ". Eu fiquei assim boquiaberta e sem saber o que responder e ri. E acho que deu p/ ela perceber que achei sua opinião ridícula porque ri com gosto e sem querer, com escárnio. Ela me olhou meia que abalada, como se levasse uns segundinhos à mais p/ entender - acho até que desabotoôu a blusa-, franziu a testa, levantou os peitos que esmagavam a barriga, prendeu a respiração e virou uma fúria daquelas mitológicas. Aí, com bom humor e toda contente porque eu estava mesmo torcendo pela Itália, respondi inocente achando que a evidência da coisa deixaria a mulher suficientemente abalada p/ ela deixar de jogar frustação em cima de mim: "De tudo quanto é forma, o time francês de francês mesmo só tinha o reserva do goleiro...".
Bom, a frase deu resultado pela metade porque durante um instante fugidio ela gaguejou, parou p/ pensar, afundou ainda mais na cadeira da varanda e finalmente subiu nos tamancos toda alvoroçada e respondeu num francês cheio de falta de classe: "'stie de game... ils ont joué pour la France, tabernac!" (tradução mais ou menos literal: Droga de jogo... eles jogaram pela França, desgraça!).
Aí, euzinha, que não me dou por vencida [e ego quando enflama, enflama; mesmo se tento acabar com ele com toda meditação que posso...] ri mais uma vez mas agora com um pequeno sorriso no canto da boca, aquele gênero sou muito intelectual p/ ficar discutindo besteira. E nisso, o marido dela, sentado ao lado da dita cuja, começou a perceber que a conversa estava esquentando, e foi aí quando ele começou à mudar de assunto que eu acrescentei, rápido, porque estava já começando a gostar da discusão: "Não minha senhora, eles jogaram por dinheiro! Se fosse p/ cada um defender sua cultura com futebol, eles jogariam p/ a Algéria e p/ a Martinica, por exemplo. Nesta história de copa, com a equipe que foi escalada, a França só fornece a grana e o racismo pois hoje mesmo estava uma discussão danada entre franceses sobre a validade de um time que segundo eles não representa em nada os "franceses" como eles mesmo dizem. E o pior é que na discussão está claro que a cor do Zidane, como dos outros jogadores, é um problema p/ eles. Porque se a senhora não sabe, Zidane é considerado negro lá e ser negro p os racistas é uma indignidade, assim como é todo imigrante. Nao sao todos os franceses nao, mas pela grande quantidade das opinioes, tem muitos que pensam assim la por aquelas bandas. Vá na internet e a senhora vai achar uma porção de listas de discussão em francês sobre o assunto. Na França, não é raro que p empregos eles exijam que a pessoa seja "française de souche" ( "francesa de origem"). Escolhem as pessoas da mesma forma como escolhem vinhos, com origem controlada. Esta história de "SOUCHE" é importantíssimo p/ franceses. Agora, estes mesmos franceses que não me venham com esta história toda de orgulho nacional, isso é hiprocrisia. E o Zidane não precisa da máfia p/ se enervar não. Ele foi menino de gueto. E se emputeceu foi porque tanto ele quanto seus colegas de equipe estão conscientes desta discriminação. Não tem nada à ver com o italiano e nem com a máfia. Argelino, na França, p/ valer alguma coisa tem que levar a França a ser campeã do mundo, coisa que um francês "de souche" nunca foi capaz de fazer (nem sei se é verdade, mas eu so queria brigar... quer dizer, o eguinho aqui presente). E p completar, embora eu admire o Zidane, ele foi grosso, muito grosso, foi envergonhadamente grosso."

Quer dizer, eu não falei tudo isso assim com esta facilidade escrita, não. Nem de uma vez porque ela ficou gritando, dando uma de ofendida. Depois eu fiquei com um pouco de vergonha, mas não arrependida porque não estou inventando nada. E hoje a mulher estava uma pérola comigo, me dando bom dia e rindo toda marota. 
Acho que ela pensa que toda brasileira é feiticeira. Fiquei até com pena!

Ela, a mujer, é argentina. Nascida e criada na Argentina e nunca colocou os pés na França, mas se colocasse e se fosse morar em Marselha, acho que viveria num gueto parecido com o que vivia o Zizou!


Nota: Em 1998, quando a França se sacrou campeã mundial graças aos seus imigrantes, meus amigos de origem outra que francesa e que moram na França ficaram achando que o racismo iria acabar, que o francês iria finalmente reconhecer o valor deles e que eles tinham muito à oferecer ao país. Quando acabou a euforia, tudo voltou à ser como antes, mesmo racismo, mesma falta de respeito, mesma agressividade.


Zidane, carriera chiusa con una testata




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July 09, 2006

Itália tetra campeã! Zidane, o argelino que virou francês na última hora!

Estou contente, Itália ganhou da França. Pena mesmo p/ o futebol mundial é que Zidane termine sua última copa do mundo tomando emprestado um comportamento lamentável. Mas a grande pena mesmo é que este comportamento dele foi justo um exemplo típico do comportamento dos torcedores franceses que vi regularmente nos últimos anos, isso depois que a França se sacrou campeã. O que me dá uma ojeriza! P/ quem é brasileiro e vive num bairro de uma cidade aonde grande parte da população é de origem francesa e principalmente, de franceses, viver copa do mundo é às vezes duro porque os 'alguns' franceses não suportam time adversário, e além do mais eles assumem uma tal de 'briguinha' besta entre Zidane e Ronaldo/Ronaldinho. Agora diga-me, minha nêga, sou eu que vou pagar o pato só porque sou brasileira e tenho a camisa do Brasil? O pior é que é gente que não entende nada de futebol! Essa é a única diferença dos torcedores franceses e dos argentinos, a birra contra o Brasil quando se trata de futebol sendo a mesma. Birra ou complexo, não sei, não estou querendo ser prepotente e se fui, peço desculpas, mas que é dose p/ elefante, é.

Agora deu p/ entender, p/ quem não sabia, porque é que eu tenho a opinião que tenho ; leiam o meu post aqui p/ ver um breve exemplo do tipo de coisa que eu presenciei nesta copa.

E agora? Agora já estamos saindo p/ a Petite Italie p/ participar da festa no café Itália, e depois, Festival de Jazz.






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July 07, 2006

O Silêncio do Mar, de Vercors

Ontem à noite eu estava conversando com a Tati sobre o romance de Vercors "O Silêncio do Mar", o que reacendeu em mim uma flama fumegante por esta grande obra que Pierre Boutron adaptou e transformou em uma maravilha cinematográfica.
Humanista, Vercors conta, e Pierre Boutron descreve em imagens magníficas, a alma humana. Mas atenção, é um telefilme e é bem difícil encontrá-lo em locadoras mas se vc conseguir vê-lo, tenho certeza que vai desligar a TV refletindo sobre esta história que nos ajuda a entender o quanto é raro o encontro de outros seres que se parecem conosco e graças aos quais nos surge o natural desejo de fusão. O romance de Vercors nos conta que este contato entre seres que se complementam pode ser fatalmente destruído, e isso é uma grande perda. É o senso do trágico na história.

P/ quem não leu, dê um pulo aqui p/ ler o artigo que eu escrevi sobre o filme.



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July 06, 2006

Aniversário do Mirô, hoje 06 julho

Olha só, hoje é aniversário do Mirô. Liguei p/ ele em Lisboa p/ saudar e desejar um feliz aniversário, mas não tinha ninguém em casa e a secretária eletrônica desligada. Então, vai aí à tempo o meu grande abraço e beijo, sem esquecer a família né!



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Diferença entre a equipe africana de futebol da França e os torcedores franceses, franceses mesmo

P/ quem não sabe, a Fatimazinha chegou ontem de Lisboa. Aí a gente foi junto com a Mariana passar a tarde no Bistro Duluth, comendo aquela comidinha deliciosa, assistindo o jogo dos portugueses e africanos e a incoveniência dos torcedores franceses que ontem por sinal estava no seu apogeu. No reduto tipicamento português que é o Bistro Duluth, apareceram 4 torcedores franceses, os únicos do lugar, com camisas do time, rostos pintados, chapéus do time, bandeiras do time e um chifre de vaca p/ ficar berrando dentro (esqueci o nome do troço...). Tinham reservado uma mesa e bem no meio da sala! e à cada bom toque português, eles vaiavam, gritavam, tocavam o tal chifre, levantavam-se p/ gritar, etc.

Achei a galera portuguesa infinitamente paciente e educada, porque ninguém incomodou os franceses, quatro no meio de uma sala lotada. A menina francesa, dessas gordas e pesadas, era o ser que mais gritava no lugar, berrando aqueles gritos finos e agudíssimos, sabem, aqueles irritantes? pois é. Cada vez que ela levantava, caíam-se garfos, bolsas, copos... o escarcéu. E olha que o restaurante é fino, nada de taberna. Mas o pessoal, e sobretudo os que trabalham no restaurante, p/ não ficar com fama de briguentos imagino, suportaram a coisa com muita classe.

É por causa disso que a língua francesa é conhecida como a língua da diplomacia. Porque ela teve uma evolução direcionada e apoiada com preocupações de educar o seu próprio povo. Pena que falharam (essa teoria é minha, e acredito piamente nela cada vez que observo o comportamento de um francês médio, médio repito, não estou falando de Catherine Deneuve nem de Coco Chanel, que por sinal, era meia grossinha também, só que com classe. Não estou falando também do Christophe, nem da Claire, nem da Pascale e nem do Pascal, nem da Carol, ou do Jean, da Mai e da mãe dela e de alguns amigos dela, e daquele menino que se parece com o Sandmam e que faz arte erótica...).

Tá aí um exemplo do porquê eu tenho um imenso respeito pela equipe da França, e que os próprios franceses chamam de AFRICANA* com desdenho, e não suporto os torcedores franceses? É muito culot!

* Muitos franceses acham que a equipe não pode representá-los como povo, e prefeririam que fossem selecionados jogadores "brancos" como eles.... Sem comentários.

Falando nisso, parece que tem mesmo uma conspiração política fazendo pressão em cima da Fifa, ou é a Fifa ela mesma, p/ a França ganhar. Disseram-me, os franceses por sinal, e não sei se é verdade porque eles gostam de contar vantagem (não estou sendo chata não, nem prepotente e nem fazendo discriminação) que a equipe francesa ganhou um prêmio pela educação como trataram os jogadores do Brasil... ?????????



July 05, 2006

Da fotografia

Lúcia Guanaes sempre me envia as atualisações de seu site, ela que desenvolve um trabalho interessante com fotografia. Conheci Lúcia em 2000, no Centre Pompidour em Paris, no 8ème prix Möbius International Multimédia, aonde ela foi apresentar seu recente trabalho, o CD-rom “Au cœur de Bahia”, e eu fui apresentar o meu, o CD-rom "OXUM". A Lucia recebeu o Prix Spécial do jurado. Eu recebi o Prix Möbius Fiction International e o Prix Möbius de la Création Canada. Fiquei contente porque naquela época eu concorri com tubarões da indústria multimídia que estava no seu apogéu, e meu projeto foi escolhido entre obras de George Lucas por exemplo e outras grandes compagnias multimídias que têm orçamentos importantes à disposição. Foi no ateliê da Lucia na rua Mouffetard que encontrei o André Vallias, do Refazenda, o Kiko Goifman, que é o autor do excelente "Tereza", e o Alberto Blumenschein, de quem gostei muito e que apresentou junto com o Kiko Goifman um projeto web arte, "Rizoma".



July 03, 2006

The Devil Wears Prada... O diabo veste Prada

Sábado bem de noitinha eu e a Katu fomos assistir The Devil Wears Prada. O filme é sobre o mundo da moda, então não se assustem se eu usar certas comparações ou superlativos que podem parecer levianos ou superficiais, mas estou só aprofundando o tema. Aliás, é pena que eu não tenha tanto dinheiro -mas mesmo se tivesse NUNCA daria tanto p/ roupas, mas considero realmente que o estilo de cada um deveria expressar sua personalidade própria-. Mas sobre o filme, só gostei de alguns modelitos e do enorme talento de Meryl Streep, que p/ mim é uma das últimas grandes atrizes deste século (uauuuuu), pois o filme parece mesmo é um capítulo longo de Sex in the City, seriado que assisto sobretudo por causa das roupas da Carrie Bradshaw (personagem esquizo e incoerente -fico sempre estarrecida com a mentalidade das americanas sobre a importância do casamento na vida delas; a Miranda é uma chata de galocha e parece uma francesa típica mas sem sex-appeal e com todos questionamentos críticos da raça; gosto mesmo é da Samantha mas não do seu guarda-roupa e tenho simpatia pela Charlotte que tem um quê de aloprada, assim como eu).

Quanto ao The Devil Wears Prada, sem Meryl Streep o filme seria um cruzamento entre Walt Disney e Tom Hanks, com exceção de alguns modelitos que usava Andy Sachs; isso porque em geral não gostei das roupas da Miranda Priestly e nem da maioria das outras personagens com exceção da nova Andy Sachs é claro. E olha que eu tenho classe e sou infinitamente menos chechelenta que a diabólica da Miranda! Mas o pior de tudo foi ver esta mulher esnobe, elegante, exigente, DEVILíssima, prepotente e fina tomar café diariamente em copo de papelão (Starbucks, imagino)! Isso, meu amor, eu com toda a minha classe e mesmo se só visto ZARA e Anne Klein, NÃO FAÇO! Dá p/ ver que a pessoa que escreveu o roteiro não tem a mínima classe ou ninguém na produção deste filme tem, p/ não notar que é um horror uma mulher tão esnobe e fina tomar café em copo de papelão! cruzes!

Em todo caso, o filme é baseado em um livro com o mesmo título e que descreve fatos reais da vida da autora, uma jornalista que eu esqueci o nome e que ocupava o cargo de Segunda-Assistente da diretora da Maison Vogue de N.York, que por sinal é um personagem bem real e segundo as línguas ferinas muito bem descrita e interpretada e que estava presente no lançamento do filme...

Bom, deixando estas coisas podres, saindo do cinema lá pela meia-noite, fomos direto p/ o Club Soda : Bauchklang Sousista, mas estava tãoooooooo difícil de arrumar estacionamento com a cidade tão dionisicamente alvoroçada em celebrações por tudo quanto é lugar, que nós fomos p/ casa do outro Luka, o que se escreve em diminuitivo - p/ quem conhece a figura- conversar sobre a vida e eu trocar algumas idéias sobre a direção que deve tomar o meu scenário.

Outra rapidinha: não sai da minha cabeça que estou devendo algumas coisas p/ a
Loba, de verdade dois textos. O problema é que um deles ainda não foi escrito e o outro está escrito em francês mas mesmo se já comecei à fazer a tradução, quando traduzo meus textos vou modificando porque certas palavras me dizem mais foneticamente do que o significado de uma outra... então o trabalho vai alongando. Sou muito exigente e tenho que dar um tempo p/ observar as palavras e o jogo de sensações entre elas, além é claro de ter que viver abrindo o dicionário português porque estes longos anos sem escrever na língua-mãe me deu uma imensa fragilidade.



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Montreal verão summer Festival Jazz




Adoro o verão em Montreal. É nesta época que não tenho vontade de sair daqui, só se for p/ ir para um lago. E a vantagem é que à 1 hora de carro, a gente desfruta de uma vida realmente deliciosa. Nadei, tomei sol, fiz pedalinho, ri bastante com as piadas (os brasileiros meio que decepcionados ainda com o resultado do jogo de anteontem) e escrevi, escrevi e escrevi. Escrevi muito neste domingo mesmo com toda aquela conversa sobre a derrota- o que aliás não influencia em nada a minha vida, só me deixa temporariamente constrangida porque terei que aguentar os franceses, os amigos e os outros, me enchendo o saco por alguns anos à mais (alguns franceses são pentelhos quando o assunto é futebol, ou aliás, vitória deles sobre o Brasil). Finalmente, deu tempo de ir me encontrar com Mai, Hernan e Kim no Festival de Jazz (Mai, por sinal, é francesa. Adoro ela) aonde assistimos um espetáculo ótimo: Donné Roberts (Madagascar).

Já está muito difícil ver os amigos que moram do lado e com quem vivo adiando um rendez-vous... Estou terminando minha série de contos e trabalhando num projeto sobre Tradição Oral - sou sortuda, consegui que Mitsiko Miller e Anne Cataruzza, infinitamente profissionais, gravassem os textos. Então já viram que não dá p/ estar muito disponível não. Em todo caso, eu só vou encontrando algumas pessoas na rua e não tendo tempo de falar com elas mais longamente. Ontem "vi" e falei rapidamente com a linda Viviane (se vc estiver me lendo agora, peço desculpas de não ter podido estar mais com vc no sábado). Com Lilison também foi um alô rápido, mas sei que a carreira dele está indo muito bem- semana passada tinha uma nota no jornal Voir sobre um de seus espetáculos (falando dele, esqueci de contar um caso sobre o poder dos blogs e em cujo tema o Lili está centralizado; mas conto isso em outro post). Breve, todos estão bem pelas bandas de cá, sobretudo com esta luz maravilhosa do sol, né?

Mas o meu amigo Pravaha que eu adoro - e p/ vc faço o impossivel p/ dar todo o meu tempo e meus textos e até minha arte-, cadê vc ?!