Sábado bem de noitinha eu e a Katu fomos assistir The Devil Wears Prada. O filme é sobre o mundo da moda, então não se assustem se eu usar certas comparações ou superlativos que podem parecer levianos ou superficiais, mas estou só aprofundando o tema. Aliás, é pena que eu não tenha tanto dinheiro -mas mesmo se tivesse NUNCA daria tanto p/ roupas, mas considero realmente que o estilo de cada um deveria expressar sua personalidade própria-. Mas sobre o filme, só gostei de alguns modelitos e do enorme talento de Meryl Streep, que p/ mim é uma das últimas grandes atrizes deste século (uauuuuu), pois o filme parece mesmo é um capítulo longo de Sex in the City, seriado que assisto sobretudo por causa das roupas da Carrie Bradshaw (personagem esquizo e incoerente -fico sempre estarrecida com a mentalidade das americanas sobre a importância do casamento na vida delas; a Miranda é uma chata de galocha e parece uma francesa típica mas sem sex-appeal e com todos questionamentos críticos da raça; gosto mesmo é da Samantha mas não do seu guarda-roupa e tenho simpatia pela Charlotte que tem um quê de aloprada, assim como eu).
Quanto ao The Devil Wears Prada, sem Meryl Streep o filme seria um cruzamento entre Walt Disney e Tom Hanks, com exceção de alguns modelitos que usava Andy Sachs; isso porque em geral não gostei das roupas da Miranda Priestly e nem da maioria das outras personagens com exceção da nova Andy Sachs é claro. E olha que eu tenho classe e sou infinitamente menos chechelenta que a diabólica da Miranda! Mas o pior de tudo foi ver esta mulher esnobe, elegante, exigente, DEVILíssima, prepotente e fina tomar café diariamente em copo de papelão (Starbucks, imagino)! Isso, meu amor, eu com toda a minha classe e mesmo se só visto ZARA e Anne Klein, NÃO FAÇO! Dá p/ ver que a pessoa que escreveu o roteiro não tem a mínima classe ou ninguém na produção deste filme tem, p/ não notar que é um horror uma mulher tão esnobe e fina tomar café em copo de papelão! cruzes!
Em todo caso, o filme é baseado em um livro com o mesmo título e que descreve fatos reais da vida da autora, uma jornalista que eu esqueci o nome e que ocupava o cargo de Segunda-Assistente da diretora da Maison Vogue de N.York, que por sinal é um personagem bem real e segundo as línguas ferinas muito bem descrita e interpretada e que estava presente no lançamento do filme...
Bom, deixando estas coisas podres, saindo do cinema lá pela meia-noite, fomos direto p/ o Club Soda : Bauchklang Sousista, mas estava tãoooooooo difícil de arrumar estacionamento com a cidade tão dionisicamente alvoroçada em celebrações por tudo quanto é lugar, que nós fomos p/ casa do outro Luka, o que se escreve em diminuitivo - p/ quem conhece a figura- conversar sobre a vida e eu trocar algumas idéias sobre a direção que deve tomar o meu scenário.
Outra rapidinha: não sai da minha cabeça que estou devendo algumas coisas p/ a Loba, de verdade dois textos. O problema é que um deles ainda não foi escrito e o outro está escrito em francês mas mesmo se já comecei à fazer a tradução, quando traduzo meus textos vou modificando porque certas palavras me dizem mais foneticamente do que o significado de uma outra... então o trabalho vai alongando. Sou muito exigente e tenho que dar um tempo p/ observar as palavras e o jogo de sensações entre elas, além é claro de ter que viver abrindo o dicionário português porque estes longos anos sem escrever na língua-mãe me deu uma imensa fragilidade.
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