Writing, Flying and Huevos Revueltos

August 03, 2006

Semana Mundial da Amamentação

Uma mulher que amamenta pode guardar muito bem tanto a sua classe quanto a sua elegância (he he he... rs...), porque amamentar não é esta coisa tão difícil e complicada quanto algumas pessoas na América do Norte imaginam não. Sou particularmente orgulhosa desta foto porque eu era a madrinha de um casamento e levei minha filha, que tinha menos de 1 mês, na igreja. E não foi nada complicado, foi até fácil, não deu trabalho nenhum. Aqui na foto, um pouco depois do casamento, eu amamentando, de minisaia e saltos altíssimos.

Amamentei ela durante dois anos e meio (acho que criança tem que ter muito amor e mamar muito p/ não ficar insegura e nem com fome; e acho que foi uma das coisas que me ajudou à rapidamente voltar p/ a minha forma, perder barriga, e a nunca ter seios caídos, ao contrário do que muita mulher pensa sobre amamentação -acho que, se os seios caíram, é porque deveriam cair mesmo, não foi a amamentação não.
Enfim, sou da opinião que criança tem que receber muito de tudo p/ crescer sem necessidades; o meu 'tudo' é amor e atenção, não inclui presentinhos desnecessários, fast-food, doces ou refrigerantes, mas ela nunca gostou disso mesmo, justamente porque eu nunca tive isso em casa; ela só foi gostar de docinhos, e de vez em quando, na escola primária; eu nunca proibi nada, só não tinha em casa e não comia).

Voltando à amamentação, depois de dois anos eu queria ainda continuar, mas ela foi perdendo o interesse. Até os 6 meses, só tomou o meu leite; depois disso fui introduzindo lentamente a comida que começou com sopinhas de legumes que eu deixava 2 horas em fogo baixíssimo. E neste tempo eu ia na universidade, mas fui diminindo o número de cursos, tomei muito tempo p/ me dedicar à ela, o que sempre me deu um grande prazer. Mas deu p/ sentir que aqui no Canadá a maioria das pessoas nunca viram uma mulher amamentando e este ato sempre gerou muita perturbação ao meu redor. Uma vez fui amamentar no Metrô, e alguns homens que se deparavam comigo descendo as escadas e amamentando, voltavam atrás de mim p/ ficar olhando (ou p/ meus seios, ou p/ ela mamando... nunca soube). Enfim, p/ mim não foi difícil naquela época, porque eu estava chegando e de verdade, ainda não tinha me conscientizado que amamentar era 'anormal' p/ as pessoas aqui. Sempre levei tudo isso numa boa, e nunca deixei de alimentá-la quando ela tinha fome, em qualquer lugar.

Acredito que é essencial que a criança seja amamentada nos seios porque a mãe está oferecendo uma segurança que não tem preço. A personalidade da minha filha foi se desenvolvendo de forma profunda e aflorando p/ todos os lados. Ela é uma pessoa muito independente e segura de si, tem firmeza, nunca foi colada em mim nem no pai, nem em ningué, sempre muito independente, sempre cheia de ternura e dedicação. Eu acredito que grande parte desta segurança venha do fato de ela ter sido amamentada com tanto amor. E isso foi algo que me deu um grande prazer na vida, eu sempre fui orgulhosa destes momentos que tínhamos, e de como ela gostava e de como era sadio ver o filho crescendo sadio graças ao nosso leite, o melhor alimento que existe. Foi o que sempre pensei. Quando a criança bebe o leite da mãe, está de uma certa forma também bebendo a mãe, bebendo o amor da mãe, a esperança, a dedicação.

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A Denise é quem teve a idéia desta blogagem coletiva. A minha contribuição vai aí nesta foto de que muito me orgulho: eu amamentando minha filha.


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À espera das fotos do México... Sainte Maxime





Comecei a colocar algumas fotos do Yucatan, mas ficarão p/ mais tarde porque não sei aonde foi parar o danado do fio p/ a transferências p/ o laptop. Enquanto isso, a Katu me enviou imagens de Sainte Maxime, na Côte d'Azur (em frente de Saint Tropez), aonde ela passando férias. Olhem isso enquanto vcs aguardam (falar nisso, a Katu me disse que assistiu os fogos de artifício em homenagem ao casamento (mais outro) da Pamela Anderson, em Saint Tropez.