Writing, Flying and Huevos Revueltos

September 12, 2005

What hell is Carnivàle?


Carnivàle é um seriado da HBO, altamente original e imersiva. Acompanhar os capítulos é algo tão excitante quanto refrescante pois é um seriado altamente tóxico no que é de nos fazer esperar cada capítulo esfregando as mãos de impaciência. O mais interessante é que ela tem uma falta total de chamativos como picantes estórias de sexo, palavrões ou violência; não que eu seja contra estes elementos, mas é quase impensável que uma estória possa funcionar tão bem hoje em dia sem estes três motores. Mas como diz e rediz a crítica "em Carnivàle nós nos deparamos com o que sempre foi um bom divertimento: uma estória bem contada".

A frase que eu roubei de alguém, mas não sei mais de quem...

"Cada pessoa que passa em nossa vida é única. Passa sozinha, mas não vai sozinha e nem nos deixará só, sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Há as que levaram muito, mas não há as que não deixaram nada. Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso."

Segunda-feira morosa, quente e gostosa. O final de semana foi bom e muito preguiçoso também, pois eu fiquei esticada na frente da televisão assistindo vários capítulos do Sopranos, que é, junto com Carnivale, uma das minhas séries preferidas. Só que como eu não gosto de assistir televisão, não tenho saco p/ ver publicidade, eu alugo vários DVDs e vou assistindo os capítulos até cansar. Falando em Carnivàle, se quizerem visionar, com som e tudo, a premiada cena de entrada, com explicações sobre todo o simbolismo das imagens, aproveitem e cliquem aqui. A música é mesmo genial!

Save Carnivàle!

Sábado, espetáculo do Seu Jorge


Espetáculo muito bom do Seu Jorge, e a abertura do mesmo ficou à cargo do Carioca Freitas & friends (vcs deveriam ir no no site deles p/ ouvir umas músicas....). Gostei muito do grupo, música brasileira com ritmos do Norte, e um excelente jazz, parecido, segundo Nico Beki, ao jazz da Califórnia (o que eu não entendi muito bem porque não conheço a diferença, não tenho tarimba p/ falar de música, muito menos de jazz, mas me pareceu bem "clean", ao lado do jazz que a gente ouve em Montréal, entre chic e New Age, algo assim... expliquei?).

Anyway, fiquei surpresa de constatar que o povo de Montréal conhecia o Seu Jorge, porque confesso minha total ignorância sobre este músico até ver ele na capa do Mirror, porque antes já tinha visto ele nos filmes "Cidade de Deus" e "Life Aquatic" - filme que ironiza Jacques Cousteau - mas nem sabia que ele era um músico de verdade. Bela surpresa! Como eu, o povão também adorou, literalmente. Só ficou estranho aquela de jogar capoeira no meio do espetáculo, mas quem jogou fez porque gostou, na hora da empolgação, quando o sambão estava no auge. Então a gente até perdoa... Do mais, ficou legal as meninas subirem no palco p/ dançar, pena que só subiu um menino, o tal da capoeira, eu acho. Mostraram samba no pé e no corpo, tinham classe e elegância. Eu até pulei carnaval, e pulei mesmo. Foi bom demais.