Writing, Flying and Huevos Revueltos

September 21, 2005

Dona Ignácia Cassiana da Cunha e o Coronel Antônio Carlos de Oliveira


7 comments:

  1. São tantas lembraças deste quadro...saudades da vovó Milota...saudades de minha infância...recordações boas,lembranças que não se apagam... Viajei no tempo agora...muito bom, adorei.Saudades de vc também, beijos. Neida.

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  2. oi Neida,
    só agora tive tempo de responder. Que bom ter um comentário de alguém que gostou, e a quem a imagem tocou. Pois é, tantas lembranças, e eu que sonho tanto com a casa da vovó, que quando acordo até penso que ela ainda existe... engraçado mesmo a vida.
    Beijos...
    Dê notícias!
    K.

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  3. po Peterson, tanta coisa aconteceu na minha vida... so agora 2011 é q vim aqui dar uma olhada. O tempo....obrigada pela msg. Com tempo vou te responder direitinho. é toda a minha familia é Oliveira! Vc deve ser parte desta branche.
    um abco
    (estou c preguica p procurar o cedilha, til, etc)

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  4. Cara Katia, muito prazer,
    sou tataraneto de Antônia Amélia da Cunha, esta que era irmã de Ana Cândida da Cunha, sua antepassada, em pesquisas recentes no arquivo eclesiástico de Mariana, foi constatado que Francisco Rodrigues da Cunha, pai da Ignácia Cassiana da Cunha, casado com Ana Olinda de São José, é na verdade filho de José Rodrigues de Oliveira e Ana Joaquina de São José, e não do barão de cocais como muitos pensavam.
    José Rodrigues de Oliveira, pai de Francisco, era irmão do pai de Ana Olinda de São José, Francisco de Paula Rodrigues. Abraços.

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  5. oi Vinicius, obrigada pela informacao (desculpe a falta de acentos - estou com teclado ingles). Fazia muito tempo que eu nao olhava o blog, por falta de tempo. E também estou afastada das pesquisas genealogicas pela mesma razao. Mas vc esta me dando uma otima informacao pois eu sempre desconfiei disso, pois eu nao encontrei em lugar algum as informacoes de Francisco Rodrigues da Cunha.

    Mas que ele fosse filho de José Rodrigues de Oliveira, é curioso. Vou ter que rever minhas notas pois se nao me engano, José Rodrigues de Oliveira era filho de José Caetano Rodrigues, que foi pai de minha tataravo Umbelina Jozephina da Cunha (casada com o coronel Joao Caetano Rodrigues) e de meu tataravo Antonio Carlos de Oliveira (casado com Ignacia Cassiana da Cunha). Eu ja sabia q eles so se casavam entre primos, mas agora a coisa esta complicando...
    muito obrigada. Abracos.

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  6. Vamos ver se eu entendi:

    BERNARDINA CAETANA DO SACRAMENTO (1746-1825) Casou com José Rodrigues Braga, natural de São Martinho do Couto de Moure, e tiveram 13 filhos. Os meus antepassados sao:
     3- José Rodrigues de Oliveira, (nasc 1789) casou com Ana Joaquina de São José (1775-1815), filha do Tenente Coronel Francisco da Cunha de Carvalho e Ana Vitória Pereira. O Tenente Coronel Francisco era irmão de Antonio da Cunha de Carvalho, casado com Bernarda Dutra da Silveira (família “Bernarda Dutra da Silveira”. Em 02-04-1815, um dos filhos de José Rodrigues de Oliveira e Ana Joaquina de São José, Francisco Rodrigues (o meu antepassado), tinha 21 anos. Importante: no Arquivo da Cúria Arquidiocesana de Mariana – microfilme 1252365 – Livro 3 (1780-1798) - Fl. 437 – esta escrito: José, inocente, filho legítimo de José Rodrigues de Oliveira e de Joaquina Antonia de São José. (conheco a esposa de José Caetano Rodrigues como Antonio Teodora de Sao José, e nao sei se sao as mesmas pessoas).
    Uma outra filha é Umbelina, 8 anos. Batizada em 04-10-1807. (seria Umbelina Jozephina da Cunha?)
    (pesq. Paulo Ribeiro Luz) Arquivo da Cúria Arquidiocesana de Mariana – microfilme 1252365 – Livro 4 (1803-1818) – Fl. 25v – Aos 4 de outubro de 1807, na capela da Sra. da Conceição da Ibitipoca, filial desta matriz de N. Sra. da Piedade da Borda do Campo, o Padre José Ferreira Paiva, de licença minha batizou e pos os santos óleos a Umbelina, inocente, filha legítima de José Rodrigues de Oliveira e de Ana Joaquina de São José. Padrinhos: Francisco Alves Garcia e Thereza Alves da Cunha, todos desta freguesia, de que mandei fazer este assento, que assinei. O Vig. Agostinho Pitta de Castro.
     
    8- Francisco de Paula Rodrigues (nasc 1776). Capitão Francisco aos 19-09-1798 casou com Constança Claudina da Costa, filha do Capitão João Rodrigues da Costa, natural da freguesia de S. Miguel das Marinhas Termo da vila de Espozende Arcebispado de Braga e Felicia Maria da Fonseca natural de Prados e falecida viúva aos 19-09-1810 (inventário neste site), neta paterna de Miguel Rodrigues da Costa e Ignacia Pires, neta materna de Luiz Marques da Fonseca, natural da vila de Santarem e de Rosa Maria de Bessa natural do Rio de Janeiro.
     
    8-4 Felício Rodrigues de Paula, batizado aos 29-06-1802. Casou com Umbelina Victoria de São José.
    (pesq. Paulo Ribeiro Luz) Arquivo da Cúria Arquidiocesana de Mariana – microfilme 1252365 – Livro 1 (1797-1809) - Fl. 133 –
    Felício Rodrigues de Paula foi pai do Coronel Joao Rodrigues de Oliveira, esposo de Umbelina Jozephina da Cunha.

    8-7 Ana Helena, batizada aos 11-12-1806. Casou com Francisco Rodrigues da Cunha.
    (pesq. Paulo Ribeiro Luz) Arquivo da Cúria Arquidiocesana de Mariana – microfilme 1252365 – Livro 2 (1797-1809) - Fl. 265 –

    Ana Helena (chamada tbém de Ana Olinda de Sao José, Ana Lina de Sao José, ou Ana Olaya) e Francisco Rodrigues da Cunha foram pais de Ignácia Cassiana da Cunha (era casada com Antônio Carlos de Oliveira, filho de José Caetano Rodrigues e Anna Theodora de São José (chamada tbém de Antonia Theodora de São José ).

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  7. Olá Kátia, isto mesmo, estes dados foram coletados por um outro primo nosso, Francisco Rodrigues de Oliveira, neto do homônimo, também filho do casal Ignácia e Antônio Carlos, segue o texto do próprio Francisco:

    Por Francisco Rodrigues de Oliveira

    Era mito familiar entre alguns descendentes de Antônio Carlos de Oliveira e Inácia Casssiana da Cunha, cujo pai, Francisco Rodrigues da Cunha, seria filho de José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, o Barão de Cocais (vide SABORES & SABERES, número XLIV, de maio de 2.011).
    Entretanto, pesquisa realizada em março de 2.011, no Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana (AEAM), confirmou que Francisco Rodrigues da Cunha (1794 - 1867) era filho de José Rodrigues de Oliveira e Ana Joaquina de São José, fazendeiros na região de Conceição de Ibitipoca.
    Tanto no testamento como no inventário de Ana Olinda de São José (1806 - 1870), seu marido foi sempre designado por Francisco Rodrigues da Cunha. Faltava demonstrar que ele era o citadoi acima. O pai de Ana Olinda, Francisco de Paula Rodrigues, era irmão do pai de Francisco Rodrigues da Cunha. Como eram primos, a Igreja Católica tinha que ser ouvida e autorizar o enlace. Para tanto, foi aberto o Processo matrimonial que se encontra no AEAM (número 093233 - Ano 1825 - Conceição de Ibitipoca - Armário 37 - Pasta 9324). Inicia na folha 2:
    Francisco Rodrigues da Cunha, morador na Freguezia de Nossa Senhora da Conceição de
    Ibitipoca está contratado para receber em matrimônio Ana Ulina de São José (1), porém não
    pode fazê-lo sem que intervenha a piedade de V.Excia., dispensando-os do impedimento de
    consanguinidade.
    Que ele, orador (Francisco) é filho de José Rodrigues de Oliveira, irmão de Francisco
    de Paula Rodrigues, pai da oradora (Ana) ... Que eles oradores, não tem outro motivo para
    se casarem a não ser o muito afeto recíproco ... de sorte que se não casarem, ficará a oradora
    desairosa. Que ele, orador, possui um conto e setecentos mil réis em bens móveis e a
    oradora o que puderem dar seus pais. A oradora não foi raptada e vive em companhia dos pais,
    que não podem recorrer à Sé Apostólica.
    Depoimentos praticamente semelhantes, foram dados por Ana e várias testemunhas. Na folha 5 constam as certidões de batismo de ambos, na Capela de Ibitipoca, confirmando as paternidades. Na folha 8 consta a autorização:
    ... foram julgados habilitados para o casamento, tendo em vista as certidões paroquiais, os banhos (2),
    batismos e depoimentos.
    ] Na folha 12, Francisco e Ana Olinda, dizem que as penitências para a aprovação do casamento, foram de dois mêses e como querem abreviá-lo, pediram para comutar a penitência de um mês por 10$000 (dez mil réis), para obras pias. Foram atendidos e o pároco deve atestar o cumprimento.
    (1) devido talvez à caligrafia dos escrivâes, ela foi designada como Ana Olina Euclária, Ana Olóia, Ana Helena e Ana Ulina neste processo. O prenome mais constante é Ana Olinda. Mas essas variações nunca trouxeram dúvidas sobre sua identidade.
    (2) nesta época, os proclamas de casamento eram designados por banhos.
    A prova mais contundente de que Francisco Rodrigues da Cunha não era filho do Barão de Cocais é cronológica. Francisco nasceu em 1794 e o Barão em 1792.

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Un peu de retenu, SVP! LOL :))