Meu conto gótico no Releituras
Leiam um dos meus contos no Projeto Releituras, que é um excelente site p/ quem curte literatura.
Jack Kerouac e a Beat Generation
Quando dizem que na vida a gente obtém o que quer, é verdade. Eu era vidrada em Jack Kerouac e na Beat Generation e o meu sonho era viver no mundo deles, como eles. E sem premeditar ou mesmo perceber, tranquilamente foi o que aconteceu, e este espaço de tempo foi o suficiente p/ eu me conscientizar que certos eventos literários vividos com graça e elegância no papel e quando lidos, podem ser assustadoramente trágicos. A vida, simplesmente. Embora na minha alma a beleza daqueles momentos dilacerantes e dramaticamente verdadeiros, e singelos, tão inocentes, sem alguma máscara ou artifícios, tenham deixado uma marca profunda. Eu sou muito feliz por ter vivido isso.
O dia em que ouvi meu amigo falando no telefone com seu co-locatário, eu sabia que a voz indistinta no outro lado da linha seria um grande amor na minha vida. Uma emoção totalmente nova entrou na minha consciência e quando ele ultrapassou a porta da frente e me convidou à tomar um café -eu me sentei na sua frente e olhei aqueles olhos azuis profundos e pela primeira vez na minha vida olhei profundamente lá dentro dos olhos de alguém com coragem e paciência e o tempo – que nos corrói por dentro- de ver não somente a superfície (e ele não desviou o olhar nem os abaixou -seus olhos infinitos-), eu soube que um anjo vagabundo estava ali na minha frente. E não era questão de um sonho focalizado em Jack Kerouac não, pois eu tinha me esquecido dele à muito e portanto os próximos anos da minha vida iria copiar no palco de Montreal e através da febre de jazz -pianos e saxs daquelas noites frias- os passos de algumas existências que se assemelhavam sem mesmo mostrar uma ínfima suspeita. Eu tinha me esquecido, ou nunca sabido até então, que Kerouac era de origem franco-canadense justamente, seus pais tendo emigrado do Québec para Lowel.
Minha amiga que eu gosto muito
Conheci ela na rua Sherbrook, passeando; não, p/ ser mais exata, atravessando a rua. Uma coisa mesmo estranha é que embora eu nunca tenha tido um interesse particular pelas culturas orientais em exceção do Vietnam e do Cambodja, eu sempre desenvolvi grandes e profundas amizades com pessoas vindas destas culturas. Minha falta de interesse sempre veio, confesso envergonhada, que sou arisca à certas expressões culturais e artísticas como os móveis -eu juro- pois tenho horror do design dos móveis japoneses e chineses sobretudo! Mas não é minha culpa pois sempre fiz um grande esforço p/ entender e mesmo gostar, mas está acima de minhas forças.
Mas as amizades que crio com pessoas destas culturas sempre foram verdadeiras e quase eternas. É com minha amiga sul-coreana que conheci no meio da rua, Jean O., que passo horas falando sobre a diferença da percepção que temos do mundo. E fico abismada de verificar, mas sem analisar o porquê exatamente, de como os coreanos do sul são parecidíssimos com os sul americanos, mas sobretudo com uruguaios e peruanos. Esta minha observação é puramente subjetiva e eu deveria acrescentar, com uruguainos e peruanos que eu conheço. Mas, em todo caso, espero que vcs tenham entendido. Isso p/ dizer que constatei que existem mais afinidades entre sul-coreanos, chinese, vietnamitas, cambodjanos com as culturas da américa latina do que com europeus ou norte americanos. Será que é por causa da herança dos povos autóctones? Não sei. Talvez eu possa acrescentar os tibetanos nesta lista, embora eu não tenha tido amigos tibetanos e nem conhecido profundamente algum deles mas tenha conversado com muitos em várias ocasiões, tanto no Canadá quanto na França e à primeira vista eles são muito parecidos com brasileiros, pasmem!
Leiam um dos meus contos no Projeto Releituras, que é um excelente site p/ quem curte literatura.
Jack Kerouac e a Beat Generation
Quando dizem que na vida a gente obtém o que quer, é verdade. Eu era vidrada em Jack Kerouac e na Beat Generation e o meu sonho era viver no mundo deles, como eles. E sem premeditar ou mesmo perceber, tranquilamente foi o que aconteceu, e este espaço de tempo foi o suficiente p/ eu me conscientizar que certos eventos literários vividos com graça e elegância no papel e quando lidos, podem ser assustadoramente trágicos. A vida, simplesmente. Embora na minha alma a beleza daqueles momentos dilacerantes e dramaticamente verdadeiros, e singelos, tão inocentes, sem alguma máscara ou artifícios, tenham deixado uma marca profunda. Eu sou muito feliz por ter vivido isso.
O dia em que ouvi meu amigo falando no telefone com seu co-locatário, eu sabia que a voz indistinta no outro lado da linha seria um grande amor na minha vida. Uma emoção totalmente nova entrou na minha consciência e quando ele ultrapassou a porta da frente e me convidou à tomar um café -eu me sentei na sua frente e olhei aqueles olhos azuis profundos e pela primeira vez na minha vida olhei profundamente lá dentro dos olhos de alguém com coragem e paciência e o tempo – que nos corrói por dentro- de ver não somente a superfície (e ele não desviou o olhar nem os abaixou -seus olhos infinitos-), eu soube que um anjo vagabundo estava ali na minha frente. E não era questão de um sonho focalizado em Jack Kerouac não, pois eu tinha me esquecido dele à muito e portanto os próximos anos da minha vida iria copiar no palco de Montreal e através da febre de jazz -pianos e saxs daquelas noites frias- os passos de algumas existências que se assemelhavam sem mesmo mostrar uma ínfima suspeita. Eu tinha me esquecido, ou nunca sabido até então, que Kerouac era de origem franco-canadense justamente, seus pais tendo emigrado do Québec para Lowel.
Minha amiga que eu gosto muito
Conheci ela na rua Sherbrook, passeando; não, p/ ser mais exata, atravessando a rua. Uma coisa mesmo estranha é que embora eu nunca tenha tido um interesse particular pelas culturas orientais em exceção do Vietnam e do Cambodja, eu sempre desenvolvi grandes e profundas amizades com pessoas vindas destas culturas. Minha falta de interesse sempre veio, confesso envergonhada, que sou arisca à certas expressões culturais e artísticas como os móveis -eu juro- pois tenho horror do design dos móveis japoneses e chineses sobretudo! Mas não é minha culpa pois sempre fiz um grande esforço p/ entender e mesmo gostar, mas está acima de minhas forças.
Mas as amizades que crio com pessoas destas culturas sempre foram verdadeiras e quase eternas. É com minha amiga sul-coreana que conheci no meio da rua, Jean O., que passo horas falando sobre a diferença da percepção que temos do mundo. E fico abismada de verificar, mas sem analisar o porquê exatamente, de como os coreanos do sul são parecidíssimos com os sul americanos, mas sobretudo com uruguaios e peruanos. Esta minha observação é puramente subjetiva e eu deveria acrescentar, com uruguainos e peruanos que eu conheço. Mas, em todo caso, espero que vcs tenham entendido. Isso p/ dizer que constatei que existem mais afinidades entre sul-coreanos, chinese, vietnamitas, cambodjanos com as culturas da américa latina do que com europeus ou norte americanos. Será que é por causa da herança dos povos autóctones? Não sei. Talvez eu possa acrescentar os tibetanos nesta lista, embora eu não tenha tido amigos tibetanos e nem conhecido profundamente algum deles mas tenha conversado com muitos em várias ocasiões, tanto no Canadá quanto na França e à primeira vista eles são muito parecidos com brasileiros, pasmem!
k.
Wings: Writing, Flying and Huevos Revueltos
http://montrealswinds.blogspot.com
Wings: Writing, Flying and Huevos Revueltos
http://montrealswinds.blogspot.com
Oi Mazinha, que eu estou é ouVindo o sabiá! Vixe, menina, vc está viva de novo, é? que bom. Vou lá ler o conto. Senti saudades. Beijos do curupira aqui.
ReplyDeleteIsaías.
Rapaz, num é que é verdade esta história do japonês! eu fico é meio cabreado como tem gente diferente nesse mundão. E vc e o Kerouac... quem diria. Vc ainda lembra... Lembra do Ricardo? Foi ele quem apareceu com o On the Road em Salvador, lá no tempo que a gente ia assistir o Fassbinder no Goethe, lembra disso Mazinha? Que tempo bom...
ReplyDeleteOLá. Que bom te ler novamente. Fazia tempo heins?!?
ReplyDeleteOi menina, desculpe-me ter desaparecido também, estou com muito trabalho. Vim te falar que gostei muito do conto, muito dramático e "poignant"; deixou-me com uma sensação duradoura de tragédia quase grega. Se eu não te conhecesse, diria que é de um autor trágico e de uma vida trágica igualmente. Mas entendi que está falando da situação das mulheres na sociedade (por causa de nossas conversas, será?). Pena que não temos mais tempo, nem eu nem você, de estarmos mais por aqui. Beijos, querida.
ReplyDeleteque garça! vc e o kerouac são dois deslambidos, neguinha, mas eu te perdôo....snap snap snap. se n~entendeu, isso é choro...
ReplyDeletebises
falaram de mim aí në? eu estava em Recife, incrível como esse mundo é pequeno, encontrei um índio que te conhece. doces beijos amargos. li o conto e acho que ficaria interessante como teatro, que tal?
ReplyDeleteah bonio...
ReplyDeletemas eu concordo com o cosme véio...
ô menina, aparece aí....aparece, amorzinho meu, vem e dá-nos o direito às tuas belas palavras outra vez!
ReplyDeleteIsaías.
VC ESTÁ VIAJANDO OU DESISTIU DO BLOG? eSPERO QUE NOS INFORME ANTES, SE DESISTIR. SAUDADES....
ReplyDeleteAparece aí, coisinha. Aparece que o curupira aqui vai sair da mata....
ReplyDeletemenina.... aparece.... cadê vc?
ReplyDeleteSe vc não aparecer, vou me chamar Janice "dorenavant"...., viu, bela?
ReplyDeleteÔ muilé encasguetada de cabeça dura...cadê ocê neguinha? Dixa de brincadeiras... estou sentindo falta de notícias suas. Vc pode por favor me enviar uma msg PVT? Um grande beijo. Seu sempre, Isaías.
ReplyDeleteA caro disse que vc está na Francia, mas porque não avisa antes, Selvagem?
ReplyDeleteLeu a reportagem da VEJA? Que lástima de coisa mal feita, mal escrita, mal pensada? Sei que vc curte historicidade e sobretudo está sempre por dentro das pesquisas e teorias sobre mitologias e religiões. Vamos discutir isso direitinho p/ não ter que ficarmos suportando reportagens mal feita?
ReplyDeleteGus.
mal feita ssssss(S)...
ReplyDeleteGUS.
Hello,
ReplyDeleteMeu nome e Louise Duarte e eu moro no Brasil des de pequena,eu sou americana mas estou pensando em ir para o Canada com a minha mãe.Eu estava procurando sites sobre o Canadá e achei o seu e que muito legal então eu resolvi escrever essa mensagem,por que como eu so conheço uma pessoa ai eu acho melhor saber como outras pessoas vivem ai.Eu gostaria muito que voce respondesse meu email para nos podermos conversar sobre o Canadá.Eu vou aguardar uma resposta!Muito Obrigada!
meu email: louiseduarte@ig.com.br
Oi Katia,
ReplyDeleteDesculpe-me pela demora, mas eis algumas informações sobre a exibição
de vídeos no blog:
Existem vários sites que hospedam vídeos e permitem que você os coloque em blogs.
Segue uma lista com alguns sites que oferecem esse tipo de serviço:
- http://www.youtube.com/
- http://www.dailymotion.com/
- http://www.metacafe.com/
- http://www.boltfolio.com/
- http://www.ourmedia.org/
- http://www.blip.tv/
- http://www.castpost.com/
Vou te explicar como fazer usando a hospedagem no site "You Tube", um dos mais populares.
O procedimento é bem simples e similar nos demais sites:
1) Você precisa criar uma conta de usuário (opção "Sign Up" no canto superior direito do site)
2) Concluída a criação da conta, você pode adicionar os vídeos no site através da opção "Upload" no menu de abas, ainda na parte superior da página.
3) Ao clicar nessa opção, irá abrir uma página "Video Upload (Step 1 of 2)" com um formulário para que você coloque informações sobre o vídeo:
(título, descrição, palavras-chaves e uma categoria para o teu vídeo.
4) Na página seguinte, você indica o caminho do arquivo de vídeo. O "You Tube" aceita vários formatos: .avi, .mpg, .mov, .wmv. O tamanho máximo para cada arquivo é de 100 Mb.
5) Após a conclusão do upload, será carregada uma página contendo um link direto para acessar esse vídeo através do próprio "You Tube":
Por exemplo: "http://www.youtube.com/watch?v=sj_WuySa-OA"
e um pedaço de código para que você coloque no código HTML do teu post, para que o vídeo seja acessado direto do teu blog, no post que você quiser.
6) Para que você consiga inserir/assistir o vídeo através do teu blog, deixe a opção "Allow External Sites to Embed This Video:" marcada como "Enabled"
7) Após o upload do vídeo, dependendo do tamanho do arquivo, ele demora um pouco para ficar disponível para visualização.
8) Na opção "My Videos", você tem acesso a todos os vídeos que você inseriu, a quantidade de visualizações que cada um teve, etc.
9) O passo seguinte é você ir no "Blogger" e inserir o código citado acima no código HTML do teu post e publicar o mesmo.
Os passos basicamente são esses, mas caso você tenha alguma dúvida é só entrar em contato.
Abraços,
Magno
Menina, qto tempo!!!! Mas que bom voltar e encontrar tanta coisa pra ler, viu? Adorei.
ReplyDeleteBeijos muitos.
Gente,
ReplyDeletevai aí uma listinha p/ responder.
Isaías, vc é tão meu fã quanto eu sou sua, só fico esperando vc ter um blog p/ gente se divertir mais juntos e rirmos das nossas besteiras, tragédias e iluminações. Também tenho saudades.
Cosme,
falando na minha amiga coreana -por extensão à coisa dos japoneses- eu vou voltar ao Japão: recebi msg de uma das japonesas, que nunca foi minha amiga por sinal, mas não sei porquê, me adora e as msg dela são cândidas e ela me manda sempre beijos e abraços. A vida é muita engraçada, eu quase me sinto culpada e ela me chama de irmã. lembro muito bem da gente la no Goethe, e do Ricardo, e do povo todo, e de vc, meu irmão. Te adoro.
Alexandre,
eu te devo tanta visita, né? gosto tanto de te ler que preciso voltar. Faz tempo mesmo, mas vou te visitar hoje, prometo.
Cidinha da Lulu,
já falamos sobre o assunto e escritos, só p/ te agradecer... saudades.
um enorme beijo em todos, depois escrevo mais...
K.
Cirinho,
ReplyDeletesai de baixo que quem nada não é sempre peixe. vc nunca quiz ler o Kerouac, eu bem que t avisei. bises.
Ricardo,
cadê vc que sumiu? Teatro? Vamos conversar mais no detalhe. O índio, é o índio véio, gente fina e culta, viajador andante... beijos.
Leila Navarro,
não te conheç ainda, com tempinho vou lá...obrigada pela visita.
Isaías,
ReplyDeletevc tá pior do que carrapato em couro de boi, menino. Me deixe!, como diz o baiano lá da terrinha. Mas, no sério, adoro visita sua, e principalmente do palavredo que tento copiar, com algum sucesso. Garanto.
caro,
Voltei. Não vou desistir agora não....
Janice,
o Isaías tá te chamando p/ lavar a roupa....
Isaías,
Ô muilé encasguetada de cabeça dura???? Tô aqui, meu nêgo...
Gus,
Li a reportagem da VEJA sim e também fiquei decepcionada.
Vamos discutir isso sim, te espero.
beijos em todos.
K.
oi Louise Duarte,
ReplyDeleteFiz um post aonde aproveitei p/ responder `a vc e várias outras pessoas que me questionam sobre imigração. Se não respondi no post, coloquei vários links, inclusive o do ótimo e completo blog do Magno aonde vc certamente vai poder contatar outras pessoas na sua mesma situação.
Boa sorte!
K.
Magno,
ReplyDeleteRealmente, vc foi muito gentil de ter explicado tudo assim, ítem por ítem. Vou tentar e ver se funcionou direitinho. Um obrigadão!
Grande abraço.
Oi Loba,
eu também estou com saudades suas! Continuo desaparecida por falta de tempo. Não dá p/ ficar passeando na internet, aliás, nunca fui de ficar passeando na internet (farei um blog sobre isso!).
obrigada pela visita, vou passar também p/ te ler. Um beijo.
K.
Really amazing! Useful information. All the best.
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