Foto 'gentilmente' surrupiada por mim deste site . A fotografia, de autoria de Mr. Robin E. Owen, retrata o grupo que fez parte do experimento da The Toronto Society for Psychical Research sobre como criar um fantasma; nela vemos Iris M. Owen (esquerda) e os outros membros do grupo, em Toronto (1973-75).
Outro dia eu assisti um programa na televisão no qual falavam de um experimento sobre Phillip, um fantasma imaginário. Não me lembro do nome da emissão, acho que era Hantise, uma destas emissões aonde aparecem histórias de pesquisas pseudo-científicas sobre fantasmas, mas o caso apresentado foi sobre um experimento interessante feito nos anos 70 por A.R.G. Owen, falecido em 2003, e sua esposa, Iris M. Owen. Philip, The Imaginary Ghost é um documentário de 15 minutos feito sobre este experimento e que não se encontra sur internet, eu apenas vi extratos do documentário no programa de TV. Pelo o que entendi, nos anos 70 podia-se conseguir cópias do documentário com uma compagnia de Toronto, George Ritter Films Ltd., mas hoje em dia esta compagnia não existe mais.
Muitos pesquisadores de paranormalidade suspeitam que as manifestações de espíritos sejam produtos da mente humana. Para testar esta idéia, uma pesquisa foi feito, no início dos anos 70, pela Sociedade de Pesquisas Físicas de Toronto (The Toronto Society for Psychical Research (TSPR), à fim de saber se eles poderiam criar um fantasma. A intenção do experimento era p/ saber se um fantasma imaginado e inventado de todas as peças poderia se manifestar através dos esforços concentrados de um grupo de pessoas.
O projeto foi o seguinte: reunir, sob a supervisão do Dr. A.R.G. Owen e tendo o psicólogo Joel Whitton como observador, um grupo de 8 pessoas que não tinham nenhum don mediúnico, para ciriarem juntos um fantasma com quem eles poderiam se comunicar e criar fenômenos físicos.
A primeira tarefa do grupo foi criar a personalidade e a biografia do espírito que chamaram de Philip Aylesford; com a ajuda de um desenho do suposto fantasma, criado por um artista do grupo, foram fortalecendo de pouco em pouco a imagem e a vida de Philip em suas mentes.
Em Setembro 1972, o grupo começou a discutir a vida de Philip como um ser real, todos tentando visualizar, à cada encontro de 1 vez por semana, a “alucinação coletiva” em detalhes. Durante 1 ano não houve resultados, alguns clamando sentir uma ‘presença’, mas nenhuma comunicação com Philip. Então mudaram de tática e começaram a fabricar os encontros semanais como um ritual e com a atmosfera clássica de sessões espíritas conhecidas na época: luz branda, sentados em volta de uma mesa, cantando orações e rodeados de imagens e objetos do período em que o fantasma supostamente viveu.
Durante uma tarde, Philip comunicou-se pela primeira vez através de batidas distintas na mesa, e logo começou a responder as questões do grupo. Começaram assim uma série de fenômenos que foram filmados mas que não puderam ser explicados cientificamente, como movimentos e levitação da mesa, que chegava mesmo a ‘dançar’ sobre uma perna só (a mesa evidentemente –rsos…).
As conclusões possíveis tiradas do experimento foram as seguintes :
-O experimento prova que os espíritos realmente não existem, eles estariam somente em nossas mentes.
-Nosso inconsciente poderia ser o responsável por este tipo de fenômeno, mas, de verdade, não se pode provar que os espíritos não existem.
-Mesmo se Philip tenha sido completamente inventado, o grupo de Owen poderia ter realmente conseguido contatar o mundo dos espíritos e um espírito brincalhão aproveitou a oportunidade p/ atuar como Philip.
-Em todos os casos, as experiências provaram que os fenômenos paranormais são reais.
Psychic Mysteries Of The North - A.R.G Owen (c) 1975
Conjuring Up Philip - Iris Owen and Margaret Sparrow (c) 1976
Into The Unknown - Will Bradbury (c) 1981
The Survival Research Institute of Canada
The Philip Experiment
K.
Wings...and Huevos Revueltos
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Un peu de retenu, SVP! LOL :))